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As Forças Armadas dos Estados Unidos vão mandar, a partir desta quarta, dia 5, que milhares de membros da Guarda Nacional e da reserva se preparem para servir no Iraque no começo do próximo ano, disse um general ao Congresso. Mas o general dos fuzileiros Peter Pace, vice-presidente do Estado-Maior, ressaltou que os convocados participariam de um plano de rotatividade em 2004 e que o tamanho atual das forças dos EUA no Iraque (130 mil membros) poderia acabar caindo, para 100 mil, em maio.
– As medidas incluem a convocação de reservistas, o uso de forças terrestres e a participação da Marinha e da Força Aérea – afirmou Pace, em uma audiência realizada na Comissão das Forças Armadas da Câmara dos Representantes (deputados).
Já há soldados da Guarda Nacional e da reserva servindo no Iraque, no Afeganistão e em outros lugares ao lado de unidades regulares. De toda forma, a ordem dos militares deve deixar preocupadas as famílias dos convocados. Os ataques mortais contra as forças de ocupação aumentam no Iraque e outros países da comunidade internacional não responderam ao pedido dos EUA para mandar soldados para o território iraquiano.
Segundo Pace, porém, mesmo que as contribuições não aconteçam, o número de militares norte-americanos estacionados no Iraque diminuiria porque milhares de iraquianos estão sendo treinados. Além das unidades regulares a serem notificadas para servirem no Iraque em 2004, um número maior de integrantes de forças de apoio (não-combatentes) da Guarda Nacional e da reserva também seriam convocados, afirmou Pace à comissão do Congresso.
As informações são da agência Reuters.
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