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Abalado pelo ataque contra tropas italianas em uma área relativamente segura do Iraque, o Japão hesitou na quinta, dia 13, em confirmar seus planos de enviar seus próprios militares para o país até o final do ano.
– O envio de tropas japonesas não-combatentes não é possível nas atuais condições – disse o principal porta-voz de Tóquio, Yasao Fukuda, após o ataque que matou 18 italianos e nove iraquianos no sul do Iraque, para onde os militares do Japão seriam enviados.
O pior ataque individual contra forças de coalizão lideradas pelos Estados Unidos no Iraque desde agosto colocou o primeiro-ministro do Japão, Junichiro Koizumi, em uma difícil posição um dia antes da visita do secretário de Defesa dos EUA, Donald Rumsfeld.
Lei promulgada em julho no Japão estipula que os militares de ajuda humanitária, que só podem participar de ações limitadas pela Constituição pacifista do país, devem ser enviados apenas para zonas fora de combate.
O envio é polêmico no país, onde muitas
pessoas foram contra a guerra liderada pelos EUA no Iraque. Os militares japoneses não disparam um único tiro em combate desde 1945.
Rumsfeld deverá chegar ao Japão nesta sexta para uma visita de três dias. A situação no Iraque e a crise sobre o programa de armas nucleares da Coréia do Norte provavelmente dominarão sua agenda.
As informações são da agência Reuters.
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