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Iraque terá tribunal para julgar membros do governo de Saddam

Integrantes do antigo regime devem responder por crimes contra a humanidade

O Iraque criará um tribunal especial para processar membros do regime deposto de Saddam Hussein por crimes contra a humanidade, disseram nesta quarta, dia 10, fontes do Conselho de Governo do país, que tem apoio dos Estados Unidos. Autoridades afirmaram que o tribunal deverá ser estabelecido formalmente ainda nesta quarta, apesar de ser provável que leve algum tempo até o primeiro julgamento.

Dos 55 iraquianos na lista norte-americana dos mais procurados, 40 foram capturados ou mortos. Saddam continua foragido e há uma recompensa de US$ 25 milhões por sua cabeça. Autoridades da administração liderada pelos EUA disseram que os julgamentos serão realizados no Iraque e com juízes iraquianos – magistrados estrangeiros poderão participar como observadores.

Washington espera que as ações judicias contra os principais assessores de Saddam aumentem o apoio ao Conselho de Governo e convençam os iraquianos de que o antigo regime não voltará. A violência no país provocou a saída da maior parte das organizações internacionais. O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Kofi Annan, disse que a equipe internacional para o Iraque atuará a partir do Chipre e só voltará se uma futura missão da ONU for importante o suficiente para compensar os enormes riscos envolvidos.

Annan declarou que funcionários da ONU farão visitas especiais a Bagdá a partir da capital cipriota, Nicósia, ou de um pequeno escritório em Amã, Jordânia, segundo relatório enviado ao Conselho de Segurança.

– Não posso comprometer a segurança de nossa equipe internacional e nacional – explicou Annan no relatório de 26 páginas.

Ele retirou a equipe estrangeira de Bagdá no dia 4 de novembro, após dois ataques suicidas contra a sede da ONU. Países que se opuseram à guerra para derrubar Saddam, como França e Alemanha, vêm pressionando por um maior envolvimento da ONU na transição política do Iraque.

As divisões internacionais sobre o Iraque foram ressaltadas com o anúncio do vice-secretário de Defesa dos EUA, Paul Wolfowitz, de que os lucrativos contratos para reconstruir o Iraque devem excluir empresas de países que foram contra a guerra.

As informações são da agência Reuters.

 
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