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O Pentágono adiou para 19 de dezembro a data para ofertas de participação nos contratos de US$ 18,6 bilhões para a reconstrução do Iraque.
– A conferência pré-propostas marcada para 11 de dezembro de 2003 foi modificada para 19 de dezembro de 2003 – informou o site do Escritório de Administração do Programa para o Iraque, supervisionado pelo Pentágono (www.rebuiding-iraq.net).
Na quinta, dia 11, o órgão executivo da União Européia (UE) intensificou a guerra de palavras contra as ações de Washington, acusando os Estados Unidos de reavivar divisões transatlânticas por excluir dos contratos mais importantes países que não apoiaram a guerra no Iraque, como por exemplo a França e a Alemanha. O Brasil também ficou de fora.
– A decisão dos EUA é gratuita e extremamente inútil – disse em comunicado Chris Patten, comissário de Relações Externas da UE.
– Deveríamos procurar a união das pessoas e não a divisão – declarou.
A Comissão Européia, que conduz a política comum de comércio do bloco, disse que investigará se a proibição dos EUA viola as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC).
– No momento em que há um reconhecimento geral de que toda a comunidade internacional deveria trabalhar junta pela reconstrução do Iraque e por uma sociedade democrática, estável e próspera lá, voltar a velhas discussões e divisões não parece especialmente construtivo – disse Patten.
A decisão foi anunciada na terça pelo subsecretário de Defesa norte-americano, Paul Wolfowitz. Ele disse que é necessário limitar a concorrência para os contratos no Iraque ''para a proteção dos interesses essenciais de segurança dos Estados Unidos''. A Casa Branca defende a posição e afirma que se trata de um instrumento de persuasão para países que desejam comprometer tropas e fornecer outros tipos de apoio no Iraque pós-conflito.
As informações são da agência Reuters.
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