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O líder deposto do Iraque, Saddam Hussein, se recusa a cooperar com os norte-americanos, que optaram por uma abordagem "suave" para tentar arrancar informações dele. A informação foi divulgada por uma autoridade britânica na sexta, dia 9.
Mas os documentos encontrados com Saddam após sua prisão, em meados de dezembro, forneceram mais informações que o esperado, segundo uma fonte britânica de primeiro escalão, que pediu anonimato.
– Os resultados da captura de Saddam foram maiores do que estávamos esperando – disse a fonte a jornalistas. – Ele não falou por si só, mas os papéis achados com ele levaram a mais informações, que levaram a mais operações – comentou.
Segundo a fonte britânica, os norte-americanos estão ''usando o tempo, tentando que ele se sinta confortável para que possa falar no cativeiro.'' Até agora, porém, "ele não está oferecendo informações úteis.'' A captura de Saddam, que estava escondido dentro de um buraco nos arredores da sua Tikrit natal, serviu de incentivo para as tropas de ocupação, mas não encerraram os ataques de guerrilheiros.
De qualquer forma, segundo ele, as células da guerrilha estão tendo dificuldades para se comunicar e coordenar atentados de grande escala. A maior ameaça, de acordo com essa fonte, são células que agem por conta própria.
Ele alertou para a presença de "jihadistas" (guerrilheiros da ``jihad,'' a guerra santa islâmica), que vêem no Iraque um cenário ideal para combater o Ocidente. Esses grupos teriam mais recursos que os guerrilheiros locais.
Washington e Londres atribuem a violência no Iraque a simpatizantes do ex-ditador e a ``terroristas estrangeiros.'' Mas o funcionário britânico admitiu que os problemas de segurança vão continuar enquanto as tropas anglo-americanas permanecerem no país, invadido em março.
Na sexta, seis pessoas morreram por causa da explosão.
As informações são da agência Reuters.
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