O grupo militante palestino Brigadas dos Mártires de al Aqsa assumiu a autoria do ataque suicida que matou 10 pessoas no centro de Jerusalém nesta quinta, dia 29. A informação foi divulgada em comunicado transmitido pela televisão do grupo guerrilheiro libanês Hezbollah, com sede em Beirute.

As Brigadas dos Mártires de al Aqsa são um grupo armado, ligado ao Fatah, movimento do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Yasser Arafat, e do primeiro-ministro palestino, Ahmed Qurie.

O local do atentado fica próximo à residência do primeiro-ministro Ariel Sharon, que não estava em casa. Várias pessoas ficaram feridas. O teto do ônibus voou com a explosão e corpos se espalharam pela rua. O coletivo levava funcionários do hospital Hadassah, que terminavam o plantão da noite.

Os grupos palestinos juraram vingança nesta quarta depois que uma incursão do Exército israelense matou oito palestinos, incluídos cinco militantes da Jihad Islâmica. O ataque, o primeiro em Israel desde o Natal, ameaça os esforços dos Estados Unidos de retomar o plano de paz para a região.

As informações são da agência Reuters.