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O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, e o primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Tony Blair, estão entre os nominados ao Prêmio Nobel da Paz de 2004. Entre os outros indicados estão a União Européia, que receberá 10 novos membros neste ano, o papa João Paulo II, o Exército da Salvação, o ex-presidente checo Vaclav Havel e dissidentes chineses.
– Bush e Blair definitivamente merecem o prêmio – afirmou Jan Simonsen, um deputado de direita da Noruega que indicou os dois dirigentes para o prêmio, pouco depois de os combates no Iraque terem terminado, em abril.
– Mesmo que eles não tenham encontrado armas de destruição em massa, eles se livraram de um ditador e fizeram do mundo um lugar mais seguro – afirmou nesta sexta, dia 30, o deputado.
As supostas armas de destruição em massa do Iraque foram a principal justificativa usada pelos EUA e pela Grã-Bretanha para iniciar a guerra, mas nenhum armamento do tipo foi encontrado.
Especialistas nas premiações do Nobel dizem que as chances de Blair e Bush ganharem o Prêmio Nobel da Paz são quase nulas. Em 2002, o ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter, que se mostrou contra a guerra no Iraque, ganhou o prêmio.
No ano passado, o prêmio de US$ 1,35 milhão foi para a advogada iraniana, defensora dos direitos humanos, Shirin Ebadi. O prêmio é anunciado em outubro. O prazo para apresentar as indicações termina no domingo. O diretor do Instituto Norueguês do Nobel, Geir Lundestad, disse que chegam ao instituto várias cartas e até 1,5 mil e-mails por dia de pessoas criticando ou elogiando os candidatos.
As informações são da agência Reuters.
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