| 07/02/2004 15h16min
O secretário da Defesa norte-americano, Donald Rumsfeld, defendeu neste sábado, dia 7, em Munique, as operações militares no Afeganistão e no Iraque, considerando "crucial" o sucesso das intervenções dos Estados Unidos nos dois países. Ao dscursar na 40ª Conferência Internacional sobre Segurança, Rumsfeld lembrou os sacrifícios dos Estados Unidos e de seus aliados durante a guerra da Coréia, na década de 50, que teve "um preço terrível em vidas humanas".
– Valeu a pena? Certamente que sim – considerou o secretário da Defesa norte-americano, acrescentando que "hoje o mundo é um lugar mais seguro porque a coligação libertou 50 milhões de pessoas, metade delas no Afeganistão e outra metade no Iraque".
Destacou ainda os esforços atuais de "pacificação e de democratização em todo o Médio Oriente, como aconteceu na Europa em 1945", com a derrota do regime nazista.
Já o ministro do Exterior da Alemanha, Joschka Fischer, não se referiu ao fracasso de Washington em encontrar armas de destruição em massa no Iraque, mas disse que Berlim agora se sente inocentada em sua oposição à guerra.
– A Alemanha sente que os fatos provaram que nós tomamos a posição correta naquele momento. Não estávamos, e ainda não estamos, convencidos das justificativas para a guerra.
Rumsfeld, no entanto, argumentou que uma nação de 25 milhões de habitantes vivendo "sob o jugo de um ditador'' foi libertada. Ele também não mencionou as supostas armas citadas como justificativa para a ação militar, mas disse que, mesmo enquanto as estátuas de Saddam eram derrubadas em Bagdá, "o regime iraquiano continuou a esconder e destruir provas''.
Rumsfeld insistiu em que foi Saddam quem escolheu a guerra adotando uma postura de "desafio e dissimulação'' em vez de agir como a Líbia atualmente, desistindo de um programa de armas de destruição em massa. As informações são das agências Lusa e Reuters.
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