| 11/02/2004 22h26min
O Marcílio Dias derrotou o Figueirense de virada por 2 a 1 nesta quarta, dia 11, no Orlando Scarpelli em Florianópolis. Com o resultado, a equipe de Itajaí soma 10 pontos e assume a liderança do Grupo B do Catarinense 2004. O Figueira continua com sete pontos.
O time comandado pelo técnico Mauro Ferreira foi de uma determinação espartana. Fechado em 3-5-2 rigoroso, o rubro-anil armou um ferrolho no meio-de-campo. O Figueira tocava, fazia a bola girar, batia a cabeça, voltava e não encontrava espaço.
O jogo era bem disputado, mas morno. Os ânimos só esquentaram aos 26 minutos. Gralha desabou no chão pedindo uma falta, e o árbitro Giuliano Bozzano deu falta técnica, alegando que o meia do Figueira estava querendo "apitar" a partida.
O técnico Júnior reclamou e foi expulso em seguida. O lance incendiou a torcida e os jogadores – e a partida esteve perto de descambar para a briga em vários momentos.
No ápice da rivalidade, quando as divididas se tornavam cada vez mais ríspidas, o Figueira abriu o placar, aos 38 minutos, em uma bela jogada. Paulo Sérgio lançou para Carlos Alberto pela direita, o volante avançou até a linha de fundo e cruzou.
Na área, Felipe Oliveira cabeceou, Rodrigo tentou de bicicleta, mas foi Luciano Sorriso quem pegou a sobra, driblou e fuzilou na rede, contou com um desvio da zaga para enganar o goleiro Sílvio.
Na segunda etapa, o Marcílio mostrou que não tinha apenas uma formidável retranca, mas também um ótimo toque de bola. Já o Figueira procurou dosar o ritmo, usar a experiência para controlar a partida. Poderia ter dado certo, como deu várias vezes.
Mas dessa vez não. Principalmente porque Paulo Sérgio foi expulso em um lance bobo, após chutar uma bola para longe, levar o amarelo, e reclamar com Bozzano, tomando o vermelho. Ali começou a se desenhar a virada.
A suspeita cresceu aos 22 minutos, quando Erickson passou fácil por André Santos e tocou para a arrancada de Giovani, que tocou na saída de Édson Bastos, em uma pane inacreditável da zaga do Figueirense.
E se confirmou aos 39 minutos, em um escanteio rasteiro cobrado por Baroni. Ninguém afastou, e Leandro desviou levemente para a rede. Tanto Baroni como Leandro pleitearam a paternidade do gol da vitória.
Na súmula, o crédito foi para Leandro. Mas a sensação de quem esteve no Orlando Scarpelli foi de que o responsável pela vitória do Marcílio foi o próprio Figueira.
As informações são do Diário Catarinense.
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