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O homem apontado para ser o próximo primeiro-ministro do Haiti, Gerard Latortue, afirmou que trabalhará para unir o país, tomado por semanas de violência, e que tentará convencer os grupos rebeldes a deporem suas armas.
– Espero, pelo menos, conseguir criar um país para a qual a maioria das pessoas, entre as quais eu, queiram regressar – afirmou em uma entrevista concedida de sua casa em Boca Ratón, Flórida (EUA).
Latortue, que chega a Porto Príncipe entre quarta e quinta, viveu fora de seu país durante boa parte de sua vida adulta. O agora premiê deixou o Haiti pela primeira vez em 1963. Latortue, de 69 anos, ocupará o posto de forma interina, até a realização de eleições.
Ele foi escolhido por um "conselho de anciãos'' respaldado pelos EUA para substituir Yvon Neptune, aliado do presidente deposto Jean-Bertrand Aristide. Aristide abandonou o Haiti em 29 de fevereiro em meio a uma rebelião armada. Mais de 200 pessoas morreram durante a revolta, que começou no dia 5 de fevereiro. Grupos armados e ex-soldados ocuparam vários povoados do norte do país e obrigaram Aristide a deixar o poder.
Latortue trabalhou durante 22 anos na Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial e disse aprovar a presença de forças estrangeiras no Haiti para manter a ordem ali. Anne-Marie Issa, membro do conselho que elegeu o novo premiê, afirmou que Latortue prometeu incluir em seu governo os outros candidatos ao cargo: o ex-general Herard Abraham e Smarck Michel.
O novo premiê não vai ao Haiti desde setembro de 2002.
As informações são da agência Reuters.
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