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O mais recente relatório da Defesa Civil do Rio Grande do Sul indica que aumentou para 106 os municípios gaúchos em situação de emergência devido à estiagem. Os mais recentes decretos são das prefeituras de Gramado dos Loureiros, Benjamin Constant do Sul, Coqueiros do Sul, Marcelino Ramos, Erval Seco e Jaboticaba.
As chuvas irregulares que atingiram o noroeste do Estado no domingo e na segunda-feira não impediram o avanço das perdas nas lavouras de soja e milho. Localizadas em áreas urbanas, as precipitações beneficiaram propriedades rurais de forma isolada.
Conforme o gerente adjunto da Emater Regional de Santa Rosa, Aldo Schmidt, somente no decorrer da semana será possível verificar o impacto das precipitações esparsas:
– Há plantas que podem ter passado da fase que mais precisam de água e não têm como reagir.
Na região da Emater de Santa Rosa, as perdas com a soja alcançam média de 42,5%. No milho, a quebra é de cerca de 45%. Há municípios em que não houve precipitações. Na região de São Luiz Gonzaga, choveu 20 milímetros em apenas numa pequena faixa, no domingo. O milho safrinha está totalmente perdido. Na soja, os prejuízos chegam a 50%, calcula o engenheiro agrônomo da Cooperativa Tritícola Regional São-luizense, Marcos Pilecco.
– Se não chover nessa e na outra semana, não haverá mais chance de controlar as perdas – diz.
Sol e temperaturas altas deverão predominar no Estado até sexta-feira, conforme a Central de Meteorologia da RBS. No sábado e domingo, a previsão é de chuvas irregulares. Com a entrada no outono, no dia 20, o quadro deverá ser alterado devido ao avanço de frentes frias vindas da Argentina e do Uruguai que provocam chuvas no Estado.
São Borja, na Fronteira Oeste, vive a pior seca dos últimos oito anos. Até esta terça-feira, dia 9, o déficit hídrico era de 120 milímetros em relação às médias históricas para o período. A seca reduziu em 50% a produtividade na lavoura de soja e em 60% a do milho. No Vale do Taquari, a primeira chuva do mês veio na noite de segunda. Segundo Rudimar Cerutti, responsável pela Estação Climatológica Teutônia, em cidades como esta, Imigrante e Westfália, a precipitação chegou a 40 milímetros e serviru para alimentar as pastagens castigadas.
As informações são da Rádio Gaúcha e do jornal Zero Hora.
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