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Jean-Bertrand Aristide voltou ao Caribe nesta segunda, dia 15, pela primeira vez desde que foi retirado da presidência do Haiti. Sua visita à Jamaica enfureceu o novo governo haitiano e aumentou os temores de mais mortes.
– Isso não foi nada amigável por parte da Jamaica. É inaceitável –, disse o primeiro-ministro do Haiti, Gerard Latortue. Ele disse que retiraria o embaixador haitiano de Kingston.
Aristide viajou da República Centro-Africana até Kingston acompanhado de sua mulher, Mildred, e por uma pequena delegação de seguidores. O avião fez duas paradas para reabastecer, no Senegal e em Barbados. Em Kingston, o ex-presidente deixou o aeroporto em um helicóptero para um local desconhecido, segundo Wilton Dyer, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Jamaica.
O governo da Jamaica, que afirma que Aristide não busca asilo na ilha, disse que a viagem não deve durar mais de 10 semanas e que permitirá a Aristide e a sua mulher
encontrarem suas duas filhas, que estavam nos
Estados Unidos.
Aristide foi acusado de corrupção por seus críticos, abandonou o cargo e fugiu para o exílio na África no dia 29 de fevereiro, expulso por uma revolta armada e pela pressão dos Estados Unidos.
Com informações da agência Reuters.
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