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A polícia da Espanha prendeu nesta segunda, dia 22, mais quatro suspeitos de terem participado dos atentados a bomba de 11 de março. O total de suspeitos detidos no país agora chega a 14. Segundo membros do Judiciário, as três pessoas foram presas no bairro de Lavapies, na capital Madri, no fim de semana. O quarto suspeito foi detido em Getafe, um outro bairro da cidade. Os quatro eram árabes.
Outros cinco acusados devem comparecer diante dos tribunais naestasegunda para responder às acusações de que participaram dos atentados em quatro trens de Madri nos quais morreram 202 pessoas. Esses seriam os primeiros atentados terroristas islâmicos ocorridos no Ocidente desde os ataques de 11 de setembro de 2001, nos EUA.
O juiz Juan del Olmo, da Suprema Corte, interrogará três marroquinos, um espanhol e um quinto suspeito cuja nacionalidade não foi divulgada. Segundo o Judiciário, caberia a Del Olmo decidir se a promotoria reuniu provas suficientes para dar
continuidade ao processo e manter
os suspeitos detidos.
Na semana passada, o juiz acusou outros três marroquinos de 190 assassinatos, 1,4 mil tentativas de assassinato e de filiação a um grupo terrorista. Dois indianos foram acusados de cooperação com um grupo terrorista. Os acusados negaram ter ligações com a Al-Qaeda e afirmaram que estavam dormindo no momento dos atentados.
As bombas, que feriram mais de 1,8 mil pessoas, levaram a União Européia (UE) a rever suas medidas de segurança e instalaram o medo nas capitais do Ocidente. Espanha, Grã-Bretanha, Itália, Alemanha e França iniciaram um encontro nesta segunda para discutir como coordenar a investigação dos atentados e a adoção de medidas para enfrentar a ameaça terrorista na Europa. Especialistas afirmam que a cooperação entre os serviços de inteligência de vários países é essencial para descobrir eventuais ligações entre os ataques e supostas células da Al-Qaeda.
Com informações da agência Reuters.
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