| 11/05/2001 22h22min
As perdas da suinocultura gaúcha em decorrência da aftosa devem chegar a R$ 300 milhões em um ano. A projeção, feita pelo presidente do Sindicato das Indústrias de Suínos do Estado, Rogério Kerber, levam em conta a redução da renda do produtor e do faturamento das agroindústrias, diminuição das receitas cambiais com o cancelamentos das exportações e suspensão dos investimentos no setor. Segundo o dirigente, em decorrência desse quadro também deverá ocorrer enxugamento no número de postos de trabalho na atividade. A indústria suinícola é responsável por 12,5 mil empregos diretos no Estado. Kerber explica que R$ 120 milhões deixarão de ingressar nas propriedades rurais. O preço do quilo do suíno, afirma, caiu de R$ 1,40 para R$ 1,30 em uma semana, e a previsão é de despenquem a menos de R$ 1. Isso porque a oferta do produto no mercado interno está elevada, devido às barreiras sanitárias impostas por Santa Catarina e ao cancelamento das importações por clientes como a Rússia. Reunidos nesta sexta-feira na Secretaria da Agricultura, representantes do setor definiram uma série de reivindicações para minimizar essa situação. Os suinocultores pedem crédito emergencial, disponibilidade de estocagem de produtos nas unidades estaduais da Cesa a custo zero, suspensão das execuções e cobranças das dívidas fiscais, prorrogação do prazo de pagamento do ICMS e equalização da carga tributária com os demais Estados. Tire suas dúvidas sobre a doença
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