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A Casa Branca insistiu nesta quarta, dia 21, que a coalizão liderada pelos Estados Unidos (EUA) no Iraque permanece forte, apesar dos comentários de que a Polônia, antes um fiel aliado, pode se tornar o quarto país a abandoná-la. No dia em que dezenas de pessoas morreram em atentados suicidas no sul do Iraque, o governo de George W. Bush tenta convencer o público de que reservou dinheiro suficiente para a operação militar neste ano.
A Espanha anunciou nesta semana a retirada de seus 1,4 mil soldados do Iraque, a primeira desistência entre os 34 países da coalizão. Em seguida, Honduras e República Dominicana fizeram o mesmo, e a Tailândia anunciou que vai abandonar o país se seus 450 especialistas em medicina e engenharia forem atacados.
Nesta quarta, a Polônia disse que está revendo sua posição no Iraque, mas não vai retirar seu contingente abruptamente ou sem o consentimento de Washington. Varsóvia vem se mostrando um importante aliado dos EUA neste conflito.
O porta-voz da Casa Branca, Scott McClellan, disse que houve "declarações muito fortes de apoio'' de nações como Grã-Bretanha, Polônia, Japão, Itália, Portugal e outros.
O primeiro-ministro britânico, Tony Blair, principal aliado dos EUA, disse que suas tropas vão continuar no Iraque, mas que o contingente de 7,5 mil homens não deve ser ampliado. A Austrália, que chegou a manter dois mil soldados no Iraque, agora tem só 350 e não pretende aumentar o número. Os EUA tem cerca de 135 mil soldados no Iraque.
A Casa Branca diz que a coalizão é uma demonstração de apoio internacional, mas foi formada sem o aval da Organização das Nações Unidas (ONU), e críticos reclamam do fato de outras potências mundiais além dos EUA terem pouco ou nenhum envolvimento.
As informações são da agência Reuters.
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