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A Polônia está disposta a manter seus 2,5 mil soldados no Iraque até o país árabe realizar eleições gerais, previstas para janeiro de 2005, disse nesta quinta, dia 22, o ministro polonês de Defesa, Jerzy Szmajdzinski.
– Nossa missão no Iraque faz sentido nos próximos meses. A situação deve mudar quando os iraquianos realizarem eleições gerais. A partir desse momento, as forças polonesas poderiam ser reduzidas de forma significativa – disse o ministro.
O primeiro-ministro do país, Leszek Miller, disse na quarta que a Polônia estava repensando sua presença no Iraque. O dirigente, porém, descartou a possibilidade de as forças polonesas serem retiradas do território iraquiano repentinamente ou sem um acordo prévio com os Estados Unidos.
A Polônia lidera uma força multinacional de 9,5 mil soldados estacionada na região centro-sul do Iraque. A Espanha e alguns países centro-americanos já anunciaram planos para a retirada de seus soldados do país árabe. Alguns políticos dizem que o governo de esquerda da Polônia precisa agir com cautela ao tentar conciliar o compromisso do país com a coalizão liderada pelos EUA e os esforços para satisfazer a crescente oposição interna à missão no Iraque.
Szmajdzinski disse que a presença militar da Polônia no Iraque depois de 30 de junho, quando um governo iraquiano interino assumir o controle do país, dependerá do desejo desse governo e de uma possível resolução da Organização das Nações Unidas (ONU).
Miller, que planeja renunciar no dia 1º de maio depois que o país entrar formalmente na União Européia, disse que seu sucessor, o ex-ministro das Finanças, Marek Belka, vai esclarecer a posição polonesa sobre o Iraque em seu primeiro discurso no mês que vem. Políticos dizem que Belka não deve fazer nada que aborreça Washington depois de ter feito parte da autoridade provisória do Iraque, mas algumas autoridades dizem que seria bom diminuir o compromisso militar da Polônia no Iraque.
O ministro de Defesa afirmou que soldados norte-americanos devem ficar no lugar dos 1,4 mil militares espanhóis que estão deixando o país árabe por determinação do novo primeiro-ministro da Espanha, José Luis Rodríguez Zapatero.
As informações são da agência Reuters.
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