O peso da iluminação pública, responsável por 3% dos gastos orçamentários do Estado, deve cair 1% em um ano. A Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), responsável por quase 40% dessa despesa, fará cortes drásticos com a substituição de bombas. Essas são algumas das medidas do programa Eficiência/RS a serem adotadas pelas três concessionárias estaduais e pelo governo gaúcho para reduzir, em 12 meses, o consumo público de energia do Estado em 20%. A Rio Grande Energia (RGE) substituirá 25 mil lâmpadas da iluminação pública por outras mais econômicas, com investimento de R$ 3,035 milhões. A troca de incandescentes e fluorescentes normais pelas lâmpadas a vapor de sódio geram economia de 35%. A Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) tem sete projetos para racionalizar e economizar energia. Serão trocadas as lâmpadas do pátio e do pavilhão dos não-permanentes da Centrais de Abastecimento do Estado (Ceasa) e dos prédios públicos, como o Centro Administrativo Fernando Ferrari. Serão treinados os funcionários dos órgãos públicos e o público em geral terá aulas de capacitação técnica por meio da Escola Técnica Parobé, na Capital. A empresa investirá R$ 7,83 milhões, fatia de 1% de seu faturamento anual, por lei destinada a programas de eficiência de energia e pesquisa. A AES Sul não tem programa de redução pública, pois teve de realocar a verba de R$ 590 mil para outra iniciativa por determinação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de 18 de abril. A empresa investirá R$ 1,5 milhão na distribuição gratuita de 65 mil lâmpadas fluorescentes a famílias de baixa renda. A CEEE distribuirá 112 mil lâmpadas, num programa orçado em R$ 2,6 milhões. Nesta quarta, as concessionárias do país e a Aneel discutem como será a aplicação do programa de distribuição de lâmpadas. AES SUL e CEEE já tiveram seus projetos aprovados.