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O general norte-americano responsável pelas prisões militares no Iraque informou nesta segunda, dia 10, que em 45 dias será reduzido pela metade o número de presos da penitenciária de Abu Ghraib, localizada nos arredores de Bagdá, onde soldados norte-americanos tiraram fotografias de abusos contra prisioneiros iraquianos.
O major-general Geoffrey Miller afirmou que alguns prisioneiros serão libertados e outros, transferidos. O local foi um centro de tortura durante o governo de Saddam Hussein e agora está no coração de um escândalo de abusos que ameaça derrubar o secretário da Defesa Donald Rumsfeld.
– Vamos reduzir o número de prisioneiros aqui, de aproximadamente 3,8 mil para entre 1,5 mil e 2 mil dentro de cerca de 45 dias – disse Miller a jornalistas.
As imagens de soldados sorridentes ameaçando com cães prisioneiros iraquianos nus deram munição aos críticos do governo do presidente George W. Bush.
Os soldados acusados pelos abusos disseram ter agido sob ordens de especialistas de inteligência na prisão. O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (ICRC) diz ter avisado autoridades norte-americanas sobre o que ocorria em Abu Ghraib em janeiro.
As informações são da agência Reuters.
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