A Grã-Bretanha anunciou nesta quinta, dia 17, a rotação de suas forças no sul do Iraque, mas novamente não declarou se pretende enviar mais soldados para a região a fim de assumir um papel maior no aparato de segurança. Pela segunda vez em menos de um mês, o ministro de Defesa da Grã-Bretanha, Geoff Hoon, ordenou o envio de mais soldados para o Iraque ao mesmo tempo em que declarou a saída de outros militares, o que manteria a presença das forças britânicas ali ''mais ou menos estável''.

Quatro companhias dos Fuzileiros Reais, cerca de 600 soldados no total, chegarão ao Iraque na próxima semana para substituir três companhias de fuzileiros que partem no próximo mês. Isso aumentará o número de militares britânicos presentes no território iraquiano para 9,2 mil (270 a mais que o contingente atual).

No mês passado, o país europeu anunciou uma operação semelhante de rotação que aumentou sua força total em 370 soldados e em vários tanques. A Grã-Bretanha disse por diversas vezes que está discutindo a possibilidade de assumir maiores responsabilidades no Iraque.

Segundo Hoon, essas negociações continuam, indicando que o primeiro-ministro britânico, Tony Blair, ainda não se decidiu entre comprometer mais soldados em uma missão impopular ou correr o risco de perder influência depois de a soberania do país árabe ser devolvida aos iraquianos, no fim deste mês.

As informações são da agência Reuters.