Os três Estados do Sul não estão incluídos no plano de racionamento de energia do governo federal, mas devem seguir a orientação do Operador Nacional do Sistema (ONS) de reduzir o consumo voluntariamente em pelo menos 7%. Essa foi a definição apresentada pela Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica (CGE) aos representantes da região que foram a Brasília expor a situação de seus Estados e o nível dos reservatórios. A secretária de Minas e Energia do Rio Grande do Sul, Dilma Rousseff, reafirmou que a região tem condições de diminuir o consumo com o uso racional de energia, e acrescentou que a economia pode chegar a 12%. O presidente do ONS, Mário Santos, afirmou que só uma seca muito intensa poderá trazer para o Sul o fantasma de medidas emergenciais, e já descarta nova avaliação em agosto. Por enquanto, as chuvas e o alto nível dos reservatórios – com a previsão de que alcancem 98,3% de sua capacidade no final do mês – asseguram que o Sul estará fora das medidas federais de contenção do consumo.