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As Filipinas desafiaram os Estados Unidos e começaram a retirar suas tropas do Iraque nesta sexta, dia 16, cedendo às exigências dos militantes que mantêm um caminhoneiro como refém. A decisão pode prejudicar as relações entre Manila e Washington, um importante aliado e parceiro comercial. A medida foi criticada também pela Austrália, mas recebeu apoio da muçulmana Malásia.
A secretária de Relações Exteriores das Filipinas, Delia Albert, disse pela TV que 11 soldados, inclusive o comandante do contingente de 51 homens, deixariam o Iraque já na sexta, para salvar a vida do refém Angelo de la Cruz Na noite de quinta, dia 15, a emissora Al Jazeera divulgou um vídeo no qual De la Cruz, com boa aparência, diz a sua família que voltará para casa em breve. Outra mensagem, de seus seqüestradores, diz que ele só será efetivamente solto quando o último soldado filipino deixar o Iraque.
Inicialmente, as Filipinas deveriam abandonar o Iraque em 20 de agosto, mas por causa do seqüestro o deslocamento foi antecipado. O comandante filipino no país, general de brigada Jovito Palparan, deveria partir de Bagdá às 8h (de Brasília), disse Albert mais tarde. Os outros 10 embarcaram mais cedo para o Kuwait, de onde voltarão a Manila em um vôo comercial. Uma fonte no aeroporto da capital filipina disse que o grupo chegará na segunda.
As informações são da agência Reuters.
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