| 21/07/2004 14h35min
O Japão afirmou nesta quarta, dia 21, que manterá seus soldados no Iraque, apesar das ameaças de um grupo ligado à Al-Qaeda. Forças filipinas cederam às exigências de seqüestradores e saíram do país para salvar a vida de um refém.
O motorista de caminhão filipino Angelo de la Cruz foi libertado na terçadepois de duas semanas como refém de militantes que ameaçavam cortar sua cabeça. Ele deve voar para Abu Dabi na quarta para encontrar sua esposa antes de voltar para casa.
De la Cruz, de 46 anos, disse que foi bem tratado, mas que tinha medo de morrer.
– Às vezes eu sentia que poderia não voltar à minha vida normal – disse ele na terça-feira. .
Em Tóquio, o vice-secretário de gabinete Masaaki Yamazaki disse que o Japão está verificando a credibilidade de um comunicado atribuído a um grupo liderado pelo militante islâmico Abu Musab al-Zarqawi, mas disse que a posição do país no Iraque continua a mesma.
O comunicado, divulgado na terça em um site islâmico, ameaçou ataques contra o Japão a não ser que o país siga o exemplo das Filipinas e retire suas tropas do Iraque. Uma mensagem posterior desqualificou a advertência.
– Para a reconstrução do Iraque, devemos continuar nosso apoio e não ceder ao terrorismo – disse Yamazaki em entrevista coletiva.
O Japão mantém 550 soldados não-combatentes na cidade de Samawa, no sul do Iraque.
As informações são da agência Reuteurs.
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