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A cidade de Najaf, no sul do Iraque, voltou a testemunhar violentos combates nesta terça, dia 10, com explosões e tiros ecoando dos locais sagrados onde milicianos leais a um clérigo xiita radical estão concentrados. Helicópteros dos Estados Unidos dispararam com metralhadoras contra posições iraquianas perto do antigo cemitério xiita da cidade, abrigo do Exército Mehdi, de Moqtada al-Sadr, que combate os fuzileiros norte-americanos há seis dias.
O Iraque esperava normalizar as exportações de petróleo nesta quarta, dia 11, após ter fechado um dos dois oleodutos que alimentam o terminal sul do país como medida de precaução, disse uma autoridade da empresa South Oil Company.
Também surgiram conflitos em um bairro xiita pobre de Bagdá, quando milicianos ignoraram o toque de recolher ordenado pelo governo interino do Iraque. Foram ouvidos tiros pouco depois do amanhecer em Sadr City. Tanques dos EUA e soldados da guarda nacional iraquiana estavam avançando para a área. Na centro da capital iraquiana, uma bomba explodiu perto de hotéis usados por estrangeiros. Segundo a polícia local, não houve vítimas.
O Ministério da Saúde disse que 10 pessoas morreram e 104 ficaram feridas em combates nas últimas 24 horas na região de Bagdá, incluindo Sadr City. O levante xiita fechou cidades inteiras no Iraque, no teste mais duro ao primeiro-ministro do país, Iyad Allawi, desde que recebeu o poder dos EUA, em 28 de junho.
Batalhas em outras cidades também mataram dezenas de pessoas nos últimos dias. Em Basra, no sul do Iraque, uma porta-voz do Exército da Grã-Bretanha disse que as ruas estavam calmas, depois dos conflitos dessa segunda, dia 9, que deixaram um soldado britânico morto e quatro feridos.
Outro ponto crítico para o novo governo iraquiano é a onda de seqüestros destinada a pressionar tropas e firmas estrangeiras a saírem do Iraque. Cerca de 20 estrangeiros continuam nas mãos de radicais no Iraque, mas um sírio, dois jordanianos e dois libaneses foram libertados nessa segunda.
As informações são da agência Reuters.
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