| 30/01/2005 21h04min
O comissário de Política Externa da União Européia (UE), Javier Solana, parabenizou os iraquianos pela "coragem e determinação" manifestadas na eleição do domingo, renegando as críticas feitas na semana passada que sugeriram que a eleição poderia ser um desastre.
– As eleições representam um importante passo à frente para o Iraque. Apesar das muitas dificuldades que ainda há pela frente, elas marcam um avanço em direção à transição a um Iraque democrático, livre e pacífico – disse Solana em um comunicado à imprensa.
Na semana passada, Solana, o alto representante da UE para a política externa e de segurança comum, previra um desastre se os sunitas, minoria no Iraque, saíssem da eleição sem representantes. Desde a queda de Saddam Hussein, os sunitas vêm sendo marginalizados.
O conselheiro eleitoral da ONU no Iraque, Carlos Valenzuela, disse neste domingo, dia 30, que se sentiu encorajado pelos resultados iniciais da primeira eleição realizada no Iraque desde o governo de Saddam Hussein, mas que quer ver o relatório final da Comissão Eleitoral.
– Se os resultados se confirmarem, e a única razão para termos cautela é a ausência de um quadro completo, então as notícias são muito boas. Mas o desafio é que os resultados sejam aceitos pela minoria sunita – disse Valenzuela.
Representantes da Comissão Eleitoral iraquiana disseram acreditar que cerca de 60 por cento dos eleitores foram às urnas. É uma redução em relação às primeiras estimativas, de 72 por cento. Valenzuela destacou que cabe à Comissão Eleitoral determinar a legitimidade do pleito, mas disse que está satisfeito com a atuação da ONU, que ajudou a criar a comissão e a supervisionar a eleição.
As informações são da agência Reuters.
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