João Paulo II esteve em Santa Catarina nos dias 17 e 18 de outubro de 1991 para beatificar Amabile Lucia Visitainer, a Madre Paulina.

O Papa chegou à cidade às 19h28min do dia 17, num Boing 737 da Presidência da República, que pousou na Base Aérea de Florianópolis. O avião veio de Campo Grande (MS), onde o pontífice esteve até as 17h50min daquele dia.

Ao desembarcar na Capital, o Papa cumprimentou o arcebispo da cidade à época, Dom Eusébio Scheid, e o então governador Vilson Kleinübing.

Depois, foi de helicóptero até o Centro de Treinamento da Polícia Militar, embarcou no papamóvel para ir ao Colégio Catarinense, na região central da Ilha de Santa Catarina, onde passou a noite.

A comitiva do Papa era formada por 39 carros e 42 autoridades, 40 das quais do Vaticano. A comitiva foi saudada nas ruas da cidade, sobretudo na Avenida Beira-Mar Norte, por um público estimado em 60 mil pessoas.

No dia 18, data da beatificação, o Papa chegou à Baía Sul às 8h34min, mas só subiu ao altar às 9h. Uma multidão de 100 mil pessoas assistiu à celebração. Boa parte chegou de madrugada para garantir lugar. Choveu por 20 minutos naquela manhã.

Durante a cerimônia, o Papa disse que "Madre Paulina é um modelo de vida a ser admirado e imitado" e destacou que a vida da religiosa foi caracterizada "pela capacidade de manter-se constantemente unida a Deus e de desenvolver um intenso trabalho pelo bem das almas".

O pontífice deixou Florianópolis às 17h do dia 18, depois da missa de beatificação. Seguiu para Vitória (ES).

As informações são do Diário Catarinense.