Diego Maradona reforçou o coro de protesto após o jogador argentino Leandro Desábato, do Quilmes, ser preso pela polícia brasileira por um alegado insulto racista ao atacante Grafite, do São Paulo, durante jogo entre as duas equipes pela Copa Libertadores da América, na quarta, dia 13.

– O racismo existe em todo lugar, e no Brasil, se eles têm problemas, devem resolvê-los em outros lugares, não no campo de jogo – disse Maradona a uma televisão argentina.

Desábato passou duas noites em uma cadeia em São Paulo por causa da acusação. Ele foi libertado na tarde de sexta-feira após pagamento de fiança. Até o governo argentino envolveu-se no caso.

– Não se pode considerar este um caso de discriminação quando há muita adrenalina envolvida – disse o ministro do interior Aníbal Fernandez.

Para Julio Grondona, presidente da Associação de Futebol Argentino (AFA), casos como este "são muito comuns no campo de jogo onde o coração dos jogadores está pulsando".

As informações são da agência Reuters.