O Criciúma faturou o título do Catarinense 2005 neste domingo, dia 17, após a vitória por 1 a 0 sobre o Atlético, no Estádio Hermann Aichinger, em Ibirama. É o nono troféu estadual da história da equipe do Sul do Estado. O herói da conquista do Tigre foi o atacante Vágner Carioca, que marcou aos 11 minutos do segundo tempo.

Para chegar ao título, o Criciúma teve que enfrentar torcida adversária, derrubar tabu e inverter desvantagem. Afinal, decidiu o campeonato fora de casa e precisando da vitória para ser campeão. Além disso, o Atlético estava invicto em seus domínios desde setembro do ano passado.

O Tigre não era campeão catarinense desde 1998 e iniciou a temporada precisando dar uma satisfação a seu torcedor, pois foi rebaixado à Série B do Campeonato Brasileiro no final do ano passado.

Neste domingo, o Criciúma começou a partida com mais força ofensiva. Dominou o meio-campo, manteve a posse de bola e pressionou o adversário. Vágner Carioca chegou a mandar uma bola na trave aos 11 minutos. Mas não era só o Tigre que levava perigo.

Atuando com lançamentos rápidos para o contra-ataque, o Atlético teve algumas oportunidades para marcar. Aos 20, Paty driblou o goleiro Roberto e a bola sobrou para Adriano, de frente para o gol vazio. O artilheiro, desta vez, não foi feliz, e isolou a bola por cima do travessão.

Pouco depois, aos 25 minutos, foi a vez de Juliano arriscar de longe. O goleiro Márcio foi pego de surpresa e nem se mexeu mas, para sua sorte, a bola vai no travessão. Aos 34, Adriano deu o troco, invadindo a área e desviando do goleiro Roberto. A bola atravessou a área à frente do gol e saiu pela linha de fundo.

O Atlético voltou para o segundo tempo com mais presença no campo adversário e pressionou nos minutos iniciais, sufocando o Criciúma em seu próprio campo. Mas quando o Tigre conseguiu escapar da pressão, chegou a seu gol. Após uma defesa de Márcio em chute de Douglas, Vágner Carioca completou para a o gol aberto, aos 11 minutos.

A partir daí, e até o final, a figuração não mudou. O Atlético pressionou, principalmente com o jogo aéreo, e o Criciúma se defendeu. O time da casa acumulou chances claras para marcar entre 15 e 30 minutos. Na primeira, Dênio fez jogada individual e chutou. A bola desviou na zaga e quase enganou Roberto.

Aos 18 e 21, Adriano teve as melhores oportunidades do Atlético para empatar. Em uma, o atacante chutou, Roberto deu rebote e a bola passou por cima de Rogério, livre na pequena área. Em seguida, Paty tocou por cima de Roberto e Adriano não conseguiu concluir para o gol aberto, sendo desarmado antes.

A partida seguiu neste ritmo até o final, mas o Atlético foi dando sinais de desgaste à medida em que o final se aproximava. O jogo aéreo não funcionou, neutralizado pela zaga capitaneada por Luciano. E o nervosismo estourou aos 45 minutos, com a expulsão de Dênio, por acertar uma adversário sem bola.

Após o apito final de Márcio Rezende Freitas, a torcida do Tigre derrubou o alambrado do Estádio Hermann Aichinger e invadiu o gramado para festejar o título fora de casa. Diplomaticamente, a torcida de Ibirama aplaudiu a conquista do Criciúma.

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