Encerrada a cúpula do Grupo dos Oito (G-8) na Escócia, o primeiro-ministro do Reino Unido, Tony Blair, voltou a Londres hoje para se dedicar totalmente à crise desencadeada pelos violentos atentados em Londres.

De volta a Downing Street, Blair presidiu o gabinete de gestão de crise Cobra, em busca de respostas para dúvidas urgentes. A primeira delas é identificar os autores de um massacre que até agora deixou pelo menos 50 mortos e cerca de 700 feridos, nos piores atentados da história do Reino Unido.

Após deixar a reunião dos líderes do G-8, em Gleneagles, por algumas horas, na última quinta, em uma viagem relâmpago à capital britânica, o primeiro-ministro analisou hoje o estado da investigação criminal com os membros de seu governo.

Apesar de todos os indícios indicarem que os autores das explosões em estações de metrô e um ônibus são da rede da Al-Qaeda na Europa, os serviços secretos não conseguiram, por enquanto, cercar possíveis suspeitos ou fazer alguma prisão.

No entanto, para Blair, a mensagem para os responsáveis dos brutais atentados é de que não há futuro para o terrorismo.

O chefe do governo britânico, que em suas declarações desde o início da crise exemplificou a postura dos londrinos frente aos terroristas, disse que estes não se sairão bem.

Na Escócia, Blair obteve o apoio incondicional de seus colegas, como o presidente americano, George W. Bush, e o presidente da França, Jacques Chirac.

Após chegar em Londres, Blair tomou o lugar do ministro do Interior, Charles Clarke, que estava no comando do gabinete Cobra, já convocado antes para situações de emergência, como os atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos.

As informações são da agência EFE.