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 | 19/07/2005 13h47min

Relatório garantia que Londres não sofreria ataques

Documento foi apresentado às autoridades três semanas antes do 7 de julho

Nenhum grupo extremista pretendia ou era capaz de atacar o Reino Unido. A afirmação é de relatório confidencial que especialistas em terrorismo enviaram às agências do governo britânico em junho. O documento foi divulgado hoje pelo jornal New York Times.

De acordo com o diário, o documento foi enviado a agências de segurança do governo britânico, governos estrangeiros e corporações em junho, três semanas antes dos ataques à rede de transporte de Londres.

As conclusões dos especialistas do Centro de Análise em terrorismo do Reino Unido, que reúne agentes dos serviços secretos, da polícia metropolitana e do departamento de alfândegas, levaram o Governo britânico a reduzir sua avaliação de uma ameaça terrorista por extremistas islâmicos do quinto ao quarto nível. A possibilidade ficou um ponto acima da ameaça representada por membros do grupo terrorista Exército Republicano Irlandês (IRA).

Funcionários britânicos indicaram que o fato de baixar o nível de ameaça não impactou nas medidas para evitar atos terroristas. Em conformidade, o ministro do Interior britânico declarou que isto não tornava o Reino Unido mais vulnerável a um ataque.

A avaliação contida no relatório era particularmente surpreendente porque afirmava que as atividades relacionadas com o terrorismo no Reino Unido eram resultado direto da violência no Iraque, segundo o jornal nova-iorquino.

"Os incidentes no Iraque continuam sendo um motivo e o foco de um leque de atividades relacionadas com o terrorismo no Reino Unido", afirma o relatório.

O jornal diz ter obtido uma cópia do documento através de um serviço secreto estrangeiro. As informações publicadas não foram rebatidas por quatro funcionários britânicos perguntados pelo documento.

Segundo o jornal, responsáveis pela polícia britânica reconheceram que um suspeito escapou de ser detido pelas autoridades duas semanas antes dos atentados porque não foi considerado uma ameaça séria para a segurança do Reino Unido.

O homem, que estava em uma lista de pessoas submetidas à vigilância, chegou ao Reino Unido há várias semanas e deixou o país horas antes dos atentados.

A redução do nível de ameaça foi divulgada nos meios de comunicação, que não revelaram os argumentos que levaram a essa conclusão, diz o jornal.

As informações são da agência EFE.

 
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