Os números comprovam: desde que o Campeonato Brasileiro passou a ter jogos duas vezes por semana, o rendimento do Inter despencou. Senão vejamos. Há quase um mês, no último dia 17, o colorado goleou o Juventude por 5 a 2. A torcida, eufórica, acreditava no time como um dos favoritos ao título. Mas foi a partir daí que o campeonato mudou. De lá para cá, com jogos alternados, o time caiu. Na seqüência do Brasileirão, perdeu para Goiás, numa quarta-feira. Se recuperou contra o Paysandu no outro domingo. Voltou ao Beira-Rio e numa quinta, caiu diante do Paraná, de Lori Sandri. Saiu para enfrentar a Ponte Preta e só empatou. Novamente, em casa, em outra quarta, ruiu para o Santos, de Robinho. Depois disso foram dois empates ( Brasiliense e Corinthians) e a derrota para o Palmeiras.

O grupo colorado, outrora elogiado por Tinga em matéria publicada no clicEsportes do dia 18 de julho, parecer ter parado. Naquela ocasião o volante colorado afirmou que quem tivesse grupo iria se destacar no campeonato. Ele falou também que o Inter tinha um bom grupo e que seria capaz de deslanchar na competição. Ele acreditava, a direção acreditava e a torcida acreditava. Ledo engano.

O nervosismo tomou conta do grupo. O time faz boas apresentações, falha na defesa, desperdiça oportunidades e isso faz só aumentar a distância para o líder Corinthians – são sete pontos – que separam o colorado do título. Pelo menos até agora. No próximo domingo, contra o Coritiba, em casa, é hora de diminuir essa diferença. O clube está na 11ª colocação com 31 pontos. Até porquê, a partida desta quarta é pela Sul-Americana e não pelo Brasileirão.