| 04/01/2002 12h27min
O governo argentino adiou o anúncio do plano econômico, que deveria ocorrer na noite desta sexta-feira, dia 4 de janeiro. O chefe de Gabinete, Jorge Capitanich, informou que o ministro da Economia, Jorge Lenicov, só divulgará as medidas depois que estas forem sancionadas pelo Congresso. O presidente Eduardo Duhalde está explicando os detalhes do plano para os parlamentares. O projeto será enviado ainda hoje para a Câmara e a previsão é de que possa ser apreciado neste sábado pelo Senado. Desta forma, as medidas entrariam em vigor na segunda-feira, 7 de janeiro.
O novo governo argentino vai tentar conseguir mais dinheiro do Fundo Monetário Internacional (FMI). Diversos integrantes do governo já declararam publicamente que esperam obter US$ 15 bilhões de ajuda financeira. O país entrou oficialmente nesta quinta-feira, dia 3, no calote ao deixar de pagar US$ 28 milhões de uma dívida com a Itália.
O FMI afirmou que está pronto para trabalhar junto com o novo governo argentino, para ajudá-lo a lidar com os desafios econômicos que enfrenta. O Fundo informou, porém, que ainda não abriu um diálogo político significativo com a nova administração do presidente Eduardo Duhalde.
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