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Uma missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) está desde esta segunda-feira, dia 14, na Argentina para preparar a discussão em torno de um novo acordo que permita ao país obter o auxílio financeiro de que necessita urgentemente. Os focos serão as situações macroeconômica e do sistema financeiro.
A delegação de cinco funcionários, chefiada por David Hoelscher, chega precedida de um bate-boca entre representantes do FMI e do governo argentino – o que, segundo algumas fontes, teria levado o governo do presidente Eduardo Duhalde a reduzir suas expectativas em relação à ajuda, agora estimada em US$ 10 bilhões a US$ 15 bilhões.
Na sexta-feira, a vice-diretora do fundo, Anne Krueger, pediu que o país adotasse políticas "coerentes" para poder iniciar as negociações. Até o presidente Eduardo Duhalde, de quem era esperado um discurso conciliador, afirmou que o FMI "sempre receita o mesmo remédio para qualquer doença". Apesar das alfinetadas de parte a parte, o porta-voz do Fundo, Francisco Baker, afirmou que a instituição se dispõe a conversar com o ministro da Economia argentino, Jorge Lenicov. A expectativa é de que um acordo seja fechado dentro de um mês.
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