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Dois meses depois de um polêmico ataque no Afeganistão, oficiais do exército dos Estados Unidos começaram nesta sexta-feira, dia 1º, a admitir a possibilidade de um equívoco que custou a vida de 15 pessoas.
Os soldados que atacaram dois complexos afegãos em 23 de janeiro muito provavelmente tenham capturado ou assassinado por engano pessoas leais ao novo governo do Afeganistão. O Pentágono informou que o Comando Central americano, responsável pelas operações militares na área, está verificando sua afirmação original de que todos os 15 mortos e 27 prisioneiros eram combatentes do regime talibã e da rede terrorista Al-Qaeda, de Osama bin Laden.
Os afegãos garantem que alguns dos mortos eram membros das forças que lutaram contra o Talibã, leais ao atual primeiro-ministro do Afeganistão, Hamid Karzai, e que entre os prisioneiros havia um chefe de polícia, um subchefe e membros do conselho de distrito. Dois oficiais americanos de alta patente, que pediram para não ser identificados, disseram que embora não pareça que todos os mortos ou capturados fossem amigos do novo governo, alguns provavelmente eram.
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