| 26/10/2005 16h36min
Três premissas do plano de salvação da Varig, apresentado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), foram aprovadas hoje em assembléia de representantes e credores da companhia.
O grupo concordou com a criação de Sociedade de Propósito Específico (SPE), que compraria as subsidiárias VarigLog e Varig Engenharia e Manutenção (VEM), com opção de compra irretratável e irrevogável para a aquisição das empresas, tão logo o DAC (Departamento de Aviação Civil) aprovasse a operação.
A SPE vai ser responsável pela administração dessa empresas, que terão como cotistas BNDES e TAP. Também farão parte outros investidores que vêm apresentando propostas, como a Ocean Air e, mais recentemente, a empresa francesa do setor de manutenção ATS.
Os recursos aportados na SPE serão depositados em uma conta vinculada para o pagamento das empresas de leasing. Em uma segunda etapa, há possibilidade de um acerto de contas entre o governo e a Varig com relação às ações de congelamento de tarifas e ICMS. E, se tudo correr bem, a terceira etapa será a criação de um outro fundo de participações, que terá como investidores as empresas que fizeram o primeiro aporte de R$ 62 milhões. Os trabalhadores também poderão adquirir cotas juniores neste fundo de participações.
O assessor da presidência do BNDES, Sérgio Varella, explicou à platéia, formada por trabalhadores e representantes de investidores, que foi dramática a última reunião feita com o juiz americano Robert Drain, em Nova York. No sentido de alertar os presentes sobre a urgência da aprovação de um plano na assembléia desta quarta-feira, Varella explicou que as empresas de leasing americanas, às quais a Varig deve quantia superior a US$ 72 milhões, foram categóricas quanto à resistência em fazer acordo e receber a quantia.
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