A proposta apresentada pela TAP para a primeira fase do processo de reestruturação da Varig foi aprovada pela Fundação Rubem Berta. O plano havia sido indicado pelo Conselho de Administração da Varig, que elegeu a proposta da companhia aérea portuguesa (dirigida pelo brasileiro Fernando Pinto, e que já foi presidente da Varig) por unanimidade.

A proposta, que prevê aportes iniciais de US$ 62 milhões, seguirá para avaliação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O valor será depositado em conta vinculada para o pagamenteo às empresas de leasing no Exterior. A Varig tem até dia 9 para saldar uma dívida de US$ 72 milhões sob pena de ter dezenas de aviões arrestados. O depósito financeiro deverá ocorrer até o dia 8 de novembro, véspera da próxima audiência dos administradores da Varig, BNDES e agora a TAP com o juiz Robert Drain, da Corte de Nova York, exatamente para tratar das dívidas de leasing de aeronaves.

Além deste investimento, de acordo com comunicado emitido pela Varig, a TAP comprometeu-se a realizar a antecipação de recebíveis, cujo valor definitivo será fixado posteriormente. A TAP reiterou seu interesse em participar da segunda fase do Plano de Reestruturação da Varig, estimando investimentos de até US$ 500 milhões, segundo a Varig, mas que, conforme informações que divulgadas pela imprensa portuguesa, podem superar o patamar de US$ 700 milhões.