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O Departamento de Estado americano anunciou nesta quinta-feira, dia 21, que Daniel Pearl, repórter do The Wall Street Journal, seqüestrado em 23 de janeiro no Paquistão, está morto. Pearl, de 38 anos, foi capturado quando preparava uma reportagem sobre militantes islâmicos no país e suas conexões com a Al-Qaeda, a rede de Osama bin Laden.
O repórter foi visto pela última vez na cidade paquistanesa de Karachi. Segundo a embaixada americana em Islamabad, o Departamento de Estado teve acesso a uma fita de vídeo cujo conteúdo não deixa dúvidas sobre a morte do jornalista. As imagens mostram Pearl sendo assassinado pelos seqüestradores.
A mulher de Pearl, Marianne, uma jornalista francesa, está grávida de seis meses. Pearl seria pai pela primeira vez. Quatro dias depois do seqüestro, um e-mail assinado pelo até então desconhecido Movimento Nacional pela Restauração da Soberania Paquistanesa foi enviado ao jornal. Junto com fotos de Pearl no cativeiro, o grupo pedia que o governo americano libertasse os paquistaneses presos na base naval americana de Guantánamo, em Cuba. Os supostos seqüestradores deram um prazo de 48 horas para que a exigência fosse atendida. Posteriormente, o prazo foi prorrogado em 24 horas.
O secretário de Estado americano, Colin Powell, afirmou que não atenderia a exigência e que faria tudo para que Pearl fosse libertado. Na semana passada, a polícia do Paquistão prendeu o xeque Ahmad Omar Saeed, líder de uma organização que teria planejado o seqüestro. O xeque confessou a participação, e disse que Pearl estava morto.
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