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O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Kofi Annan, anunciou formalmente nesta quinta-feira, dia 2, o cancelamento da missão que deveria investigar as ações israelenses no campo de refugiados de Jenin, na Cisjordânia. Segundo relatos palestinos, o local foi palco de um massacre do Exército de Israel.
Annan não conseguiu convencer Israel a cooperar com a iniciativa. O primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, não aceitou a composição e o mandato da missão da ONU e negava a entrada dos enviados à região.
O porta-voz de Annan afirmou que o secretário comunicou nesta quinta-feira, por escrito, sua decisão ao presidente do Conselho de Segurança da ONU, ao governo de Israel e à Autoridade Nacional Palestina.
Jenin foi palco de uma das mais sangrentas invasões a cidades palestinas promovidas pelo Exército de Israel durante a operação "Muro Protetor". Entre os dias 3 e 11 de abril, Israel manteve tanques, soldados e helicópteros no local para destruir a "infra-estrutura terrorista" que dizia funcionar no campo de refugiados. Relatos palestinos dão conta da morte de mais de 50 pessoas, além de destruição de 4 mil casas dos moradores do campo.
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