| 03/05/2006 23h30min
O Goiás terá uma difícil missão nesta quinta se quiser continuar na Copa Libertadores da América. Em sua primeira participação na competição continental, o time do Centro-Oeste enfrenta os argentinos do Estudiantes, no Serra Dourada, precisando de uma vitória por três gols de diferença para seguir vivo no torneio.
No jogo de ida das oitavas-de-final, disputado na semana passada, em Quilmes, o time esmeraldino até que suportou bem a pressão do adversário. Porém, as expulsões de Leonardo e Souza durante o segundo tempo desmontaram a equipe brasileira, que saiu de campo derrotada por 2 a 0.
Para assegurar a classificação para as quartas-de-final – onde irá encarar o vencedor do clássico entre São Paulo e Palmeiras –, o Goiás precisa vencer por três ou mais gols de diferença. Vitória por 2 a 0 força a disputa dos pênaltis, enquanto que qualquer outro placar garante o time argentino na próxima fase.
Nesta quinta, o Goiás não poderá contar com os dois expulsos na Argentina. Outro que também fica de fora é o zagueiro Aldo, desfalque por conta de uma lesão no tornozelo. Em contrapartida, quem deve pintar como surpresa é o meio-campista Romerito, recuperado de contusão.
Com a volta do meia, o técnico Geninho promete montar um esquema ofensivo para buscar reverter o placar do jogo de ida. O treinador, porém, deixou em aberto quem atuará na lateral direita no lugar de Cléber: Vítor ou Leyrielton.
– Não adianta entrar fechado para depois correr atrás. Temos que ir para cima desde o começo, precisamos de três gols – disse Geninho.
Já no Estudiantes, o técnico Jorge Burruchaga deve manter praticamente o mesmo time que venceu na ida para o confronto desta quinta. A única dúvida do treinador está no ataque, pois Calderón está machucado e só deverá saber se poderá ou não entrar em campo momentos antes do jogo. Caso não tenha condições de atuar, o atleta será substituído por Lugüercio.
Apesar da boa vantagem contruída pela sua equipe na partida de ida, Burruchaga quer que seus comandados entrem em campo totalmente concentrados.
– Temos que ser bem inteligentes, jogar longe do nosso gol, diminuir o ritmo da partida e controlar a bola. Sabemos que jogamos com uma boa vantagem, mas ela não é decisiva. Já fizemos uma boa parte do nosso trabalho, mas ainda faltam 90 minutos – considerou o ex-jogador.
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