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O presidente do Besc, Natalício Pegorini, garantiu nesta terça-feira, dia 4, que o banco será privatizado mesmo que não saia o Plano de Dispensa Incentivada (PDI) antes de 3 de julho, a data-limite para demitir funcionários públicos com permissão pela legislação eleitoral.
Para ele, a instituição, com todos os 4,9 mil funcionários, não vai ser desvalorizada.
– O novo dono terá direito e dinheiro para fazer as demissões – disse Pegorini.
Segundo o presidente, a diretoria trabalha com tempo hábil para fazer as primeiras 2,5 mil demissões até final deste mês. A primeira leva vai obedecer a critérios de disponibilidade nas agências.
– O banco terá que ficar com 2,3 mil trabalhadores para seu funcionamento nos próximos dois anos – explicou.
Aderiram ao PDI 4.406 dos 4,9 mil funcionários do Besc.
– Não temos a obrigatoriedade de demitir ninguém para a venda. O que queremos é sanear os resultados. Temos um acordo de que as dispensas deverão ocorrer em dois anos – lembrou Pegorini.
Na prática, ele entende que a lei eleitoral até pode impedir o enxugamento da folha, mas não vai impedir o leilão.
Pegorini entende que, se o PDI não sair antes de 3 de julho, o preço do Besc não vai cair. Isso porque os novos donos terão dinheiro em caixa para fazer as dispensas. O banco tem cerca de R$ 690 milhões para indenizações.
– Ele vai comprar o banco e no dia seguinte poderá dar o bilhete azul porque terá dinheiro separado para isso – completou.
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