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O ministro da Justiça, Miguel Reale Júnior, afirmou que governo federal não vai intervir no Rio de Janeiro para tentar frear a audácia dos traficantes, responsáveis pela execução do jornalista Tim Lopes.
As declarações de Reale seguiram a mesma linha que seu colega da pasta da Defesa, Geraldo Quintão. Quintão também sustentou que o Planalto não pretende intervir no Rio para combater o crime organizado, apesar de considerar grave a situação da segurança pública no Estado.
– Intervenção é um ato muito grave. Nós temos de respeitar a federação, e a segurança pública é competência de cada Estado – afirmou Quintão.
Reale Júnior insistiu que o crime organizado nas grandes cidades controla as áreas onde moram os segmentos mais carentes da população e reforçou que o combate à marginalidade se faz com medidas sociais, prevenção e repressão. O ministro informou que a força-tarefa criada para combater a criminalidade no Rio está fazendo um trabalho de inteligência para identificar as quadrilhas mais importantes e como elas atuam.
Na terça-feira, o secretário da Segurança Pública do Rio, Roberto Aguiar, anunciou que subiu para R$ 50 mil o prêmio para informações que levem à captura do traficante Elias Maluco, suspeito de ser o chefe da quadrilha que executou Tim Lopes.
Geraldo Quintão lembrou já ter encaminhado à governadora do Rio, Benedita da Silva (PT), e ao secretário Aguiar ofício em que relaciona as tarefas subsidiárias que as Forças Armadas poderão executar no Rio, em apoio à ação da polícia, sobretudo na área de inteligência. O ministro disse ainda que o presidente Fernando Henrique Cardoso está preocupado com o assassinato de Tim Lopes, um crime "inconcebível e inacreditável" no Brasil.
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