| 30/05/2006 15h46min
As agências da Previdência Social em Florianópolis ficaram vazias hoje por causa da paralisação dos servidores que deverá continuar até quinta-feira, em todo o Brasil.
Não houve nem mesmo as tradicionais filas. Na agência de Florianópolis, às 9h, as poucas pessoas que apareceram encontraram a porta fechada com o aviso da greve. Dos 46 funcionários administrativos, 28 aderiram à paralisação, mas os sete médicos continuam atendendo.
Segundo o coordenador da agência da Capital, Gilsinei José Cargnin, além da perícia médica, os agendamentos eletrônicos continuam para aposentados por idade ou contribuintes e retirada da certidão por tempo de contribuição. Para outros requerimentos, é preciso esperar o fim da paralisação.
Cargnin disse que os funcionários vão aproveitar o tempo para colocar o trabalho interno em ordem.
A paralisação nacional de 72h deve-se ao descumprimento, por parte do governo, de um acordo firmado com os trabalhadores no ano passado. Os servidores querem a implantação de um plano de carreira, a realização de concurso público para suprir a falta de trabalhadores na saúde e previdência.
Na Capital, os servidores fazem uma assembléia estadual, a partir das 14h desta quinta, para avaliar o indicativo de greve por tempo indeterminado, que será levado para uma plenária nacional no próximo sábado, em Brasília.
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