| 26/06/2002 21h30min
Uma solução do Banco Central (BC) quanto à privatização do Besc e o reinício do Plano de Dispensa Incentivada (PDI) começa a ser discutida a partir desta quinta-feira, dia 27, em Brasília.
O presidente do banco, Natalício Pegorini, reúne-se com o diretor do BC, Carlos Eduardo de Freitas, para tentar resolver os impasses que travam o processo de privatização.
Pegorini esteve na quarta-feira com técnicos do BC e do Ministério da Fazenda assinando uma série de atos administrativos da rotina de privatização. Apesar do impasse, o processo está tendo uma continuidade. Há uma expectativa do BC de definir o preço mínimo e, conseqüentemente, a data da venda do banco nos próximos dias.
– Vou discutir a retomada (do PDI), mas não sei se conseguirei reverter a decisão – disse Pegorini.
O PDI foi suspenso pela União, frustrando 1,5 mil funcionários. Um dos motivos é uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) no caso do Banco do Estado do Maranhão (BEM), que anula a decisão do governo daquele Estado em manter conta única mesmo depois da venda. Sem a conta única, o valor de venda do banco despenca.
Em Florianópolis, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) definiu que só julga a consulta do Besc sobre a possibilidade de demitir funcionários depois do dia 5 – limite da lei eleitoral para as estatais – na reunião do Pleno, na próxima terça-feira. O comando do Besc alega que por ser uma sociedade anônima e de economia mista estaria fora da legislação eleitoral.
KLÉCIO SANTOS / AGÊNCIA RBSGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2009 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.