| 26/06/2006 17h02min
Bolas na trave do goleiro Ricardo, chances perdidas e jogadores expulsos do adversário em momentos cruciais do jogo. Os jornalistas e torcedores portugueses têm o motivo para tanta sorte da seleção portuguesa na Copa da Alemanha: Luiz Felipe Scolari.
– Portugal deixou de ser um time azarado depois que Scolari assumiu a equipe – disse Rui Farinha, morador em Dortmund há 22 anos, e português há 55.
– Em outros tempos, aquele erro do Fernando Meira, no primeiro tempo, com a Holanda, teria sido fatal – disse Jorge Matias, do jornal Público.
Até o primeiro-ministro de Portugal, José Sócrates, elogiou o trabalho do técnico brasileiro frente ao selecionado nacional.
– É do conhecimento de todos os portugueses que a equipe possui hoje uma inspiração e uma liderança, que dão muita confiança a todo o país. Não costumamos ser otimistas, mas com Scolari o clima em torno da seleção mudou – afirmou Pedro Rita, do jornal Correio da Manhã.
Depois dos dois jogos fáceis diante de Angola e Irã, a estrela de Felipão começou a brilhar na partida diante do México. Portugal chegou a abrir 2 a 0 no placar ainda no primeiro tempo. Permitiu a reação mexicana, que só não empatou porque o atacante Bravo chutou a bola por cima do travessão. Logo em seguida, sob pressão, Felipão vibra com o mexicano Mendez, que simula um pênalti de Miguel e é expulso pelo juiz.
– Hoje não temos mais medo de ninguém. Estive em êvora e em Luxemburgo durante a preparação antes do Mundial – disse Joaquín Antunes, dentista de Lisboa, que está há 40 dias seguindo a seleção.
Segundo ele, o sofrimento diante da Holanda foi apenas o começo.
– Depois da Inglaterra, virá o Brasil e por último a Alemanha – previu, otimista.
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