| 04/10/2006 14h27min
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), minimizou o apoio anunciado pelo presidente nacional de seu partido, deputado Michel Temer (PMDB-SP), ao candidato tucano Geraldo Alckmin. Em entrevista ao jornalista à rádio Joven Pan, Renan disse que não há novidade no cenário para o segundo turno: os peemedebistas que apoiavam Alckmin continuaram apoiando, e os que apoiavam a candidatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva farão o mesmo.
– Eu não sei, sinceramente, quais os apoios novos que o presidente Michel anunciou. Em São Paulo mesmo, o PMDB elegeu três deputados, que somados são a metade da votação do Clodovil. Isso quer dizer que o PMDB de São Paulo é menos da metade de um Clodovil –, ironizou Renan. O presidente nacional do PMDB, Michel Temer, disse não acreditar que o apoio do casal Garotinho à candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) no segundo turno possa prejudicar o desempenho do tucano nas urnas. A aliança resultou no afastamento do prefeito Cesar Maia (PFL) e da candidata ao governo do Rio Denise Frossard (PPS) da campanha do tucano. – Acho que apoio, como disse Alckmin, não se recusa. O objetivo de todos é levá-lo à Presidência da República. Creio que isso pode ajudar. O momento é de somar e não de subtrair ou dividir. Acho que não terá conseqüências –, disse o peemedebista em entrevista à Rádio CBN. Temer minimizou o fato de Alckmin não ter palanque no Rio, já que Sérgio Cabral (PMDB) já afirmou que apoiará a reeleição de Lula. - Acho que o Alckmin poderá fazer palanques no Rio. Acho que não vai alterar. Claro que o tempo é que vai dizer. Não saberia prever. Os votos que são de Alckmin não vão deixar de ser dele. O que Rosinha e Garotinho podem acrescentar são votos do interior do Estado, na Baixada Fluminense. Só pode acrescentar, dizer que vai tirar votos, não acredito que seja possível. AGÊNCIA O GLOBOGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2009 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.