| 24/08/2002 14h36min
Foram dois anos e mais de 2 mil pessoas mortas durante o levante palestino conhecido por Intifada. Depois de incontáveis ataques à Cisjordânia e à Gaza, Israel e Palestina firmam acordo de desocupação nas zonas autônomas. Era 18 de agosto.
Seis dias depois, o que se vê são as mesmas tropas israelenses em combate contra a resistência de grupos espalhados pelas ruas da Palestina. O sábado, 24 de agosto, foi o dia em que Israel decidiu "congelar" o processo de desocupação de áreas palestinas.
Enquanto a Autoridade Nacional Palestina (ANP) não impuser uma luta mais eficaz contra os grupos armados que controlam as ruas, o Estado israelense permanecerá nas zonas autônomas da Cisjordânia e de Gaza. Israel não respeitará o acordo firmado entre o seu ministro da Defesa, Binyamin Ben Eliezer, e o ministro do Interior da ANP, Abdel Razak Yehiyeh.
O que era tido como avanço passou a figurar como retrocesso: um dia depois do acerto, os grupos extremistas islâmicos palestinos Hamas e Jihad Islâmico garantiram que seguirão cometendo atentados terroristas contra civis israelenses. Ambos rejeitaram o novo acordo e se negaram a adotar um cessar-fogo. Os embates permanecem no norte da Cisjordânia.
Neste sábado, tropas isralenses derrubaram três casas de palestinos palestinas em Kfar Darom, perto de Deir al-Balah, na Cisjordânia. As casas haviam sido abandonadas e se viam utilizados como esconderijo para supostos terroristas palestinos, declarou um oficial isralense.
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