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Principal lugar santo do judaísmo, o Muro das Lamentações, localizado ao pé da Esplanada das Mesquitas (para os palestinos), ou Monte do Tempo (para os judeus), está ameaçado de desabar.
O risco de a muralha sagrada cair foi nesta terça-feira, 27 de agosto, o estopim para mais uma desavença entre palestinos e israelenses.
O aparecimento de uma curvatura no muro, no extremo oeste, à direita do lugar onde os fiéis judeus rezam, está vinculada à construção, do outro lado da muralha, de amplas salas de oração muçulmanas sob a Mesquita de Al-Aqsa.
– Existe um risco, segundo os arqueólogos, de desabamento. Peço a realização de um debate no gabinete do primeiro-ministro Ariel Sharon sobre este tema – disse ministro israelense do Interior, rabino Eli Yishai, dirigente também do partido ultraortodoxo Shass, em entrevista à rádio estatal israelense.
Os religiosos muçulmanos, responsáveis pela administração Esplanada das Mesquitas, insistiram que os enormes blocos em torno da mesquita de Al-Aqsa estão bem fixos, não sendo, portanto, responsáveis pelo abalo verificado no muro. Para os muçulmanos, Israel está tentando criar uma crise para assumir o controle total sobre o santuário onde estão o muro e os templos.
Também nesta segunda, o prefeito de Jerusalém, Ehud Olmert, alertou que o problema do muro é sério e a curvatura está aumentando a cada dia:
– Temos razão para acreditar que o muro pode cair.
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