| 01/11/2006 23h52min
São Caetano e Fluminense empataram em quase tudo na noite desta quarta. Além do 1 a 1 no placar e nas expulsões (Gabriel Santos e Triguinho), os dois times foram igualmente péssimos na partida disputada no Estádio Anacleto Campanella, pelo Brasileirão.
O resultado foi ruim como o futebol apresentado pelas equipes. O Azulão chegou a 27 pontos e é nome quase certo na Série B de 2007. Já o Fluminense precisa torcer para a Ponte Preta não vencer o São Paulo nesta quinta. Este resultado colocaria o tricolor carioca entre os quatro últimos colocados da tabela.
Prevendo a baixa qualidade do espetáculo, apenas 861 pessoas compareceram ao estádio para assistir ao jogo – o quinto pior público da Série A de 2006 até o momento. Dos 10 jogos com pior público na competição, nove são do São Caetano.
A partida foi sofrível como as campanhas dos dois clubes na competição. Pedrinho acertou bom chute e obrigou Mauro a fazer grande defesa. Em linhas gerais, a mediocridade imperou durante todo o primeiro tempo.
Já que não conseguia driblar, passar e chutar em gol, os atletas procuravam se destacar de outras maneiras. Triguinho entrou muito forte em Neto e foi expulso, aos 30 minutos do primeiro tempo.
O lateral do Fluminense saiu de maca do gramado e teve de ser substituído por Rogério. Com um homem a menos em campo, Dorival Júnior decidiu recompor a defesa do Azulão: tirou Martin para escalar Madson Júnior.
Com mais espaço em campo, o Fluminense se soltou. Aos 39 minutos, Pedrinho recebeu na área, limpou a jogada e acertou chute preciso, sem chances para Mauro: 1 a 0. Mais do que nunca, no estádio praticamente vazio, a torcida tricolor voltava a fazer mais barulho do que os donos da casa.
A festa, no entanto, durou poucos minutos. Enquanto os torcedores do Flu atiravam pó de arroz para cima e balançavam suas bexigas tricolores, Márcio carregou a bola pelo meio-campo e arriscou um chute forte de longa distância. O goleiro Fernando Henrique falhou feio e espalmou a bola para dentro do gol.
Após o intervalo, pouca coisa mudou. Gabriel Santos quebrou a monotonia fazendo duas faltas seguidas. Recebendo dois amarelos e também o vermelho, aos 10 minutos do segundo tempo.
Com apenas 20 homens em campo, o jogo voltou a ficar mais aberto. André Moritz deu dois chutes perigosos e Mauro salvou o São Caetano. Apesar do cansaço das duas equipes, o jogo ganhou velocidade na busca por pontos importantes na classificação.
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