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Os líderes do Congresso dos Estados Unidos disseram na sexta-feira, dia 6, que, antes de concordarem com um eventual ataque contra o Iraque, precisavam receber do presidente norte-americano, George W. Bush, mais provas para sustentar a acusação de que o país árabe representa uma ameaça imediata para o mundo. O líder da maioria democrata no Senado, Tom Daschle, afirmou ao canal de TV NBC que o encontro a portas fechadas realizado nesta semana entre congressistas e o secretário de Defesa do país, Donald Rumsfeld, era apenas um começo.
– Algumas das nossas perguntas foram respondidas, mas ainda há muitas outras que precisam ser tratadas antes que possamos tomar uma decisão final sobre o que deve ser feito – declarou Daschle.
O líder dos republicanos no Senado, Trent Lott, o presidente da Câmara dos Representantes (deputados), Dennis Hastert, e o líder da minoria democrata entre os deputados, Dick Gephardt, compareceram a programas de notícias matinais antes de unirem-se a seus colegas em uma sessão especial do Congresso para lembrar os ataques de 11 de setembro. Bush afirmou nesta semana estar ansioso para convencer o Congresso, a opinião pública norte-americana e líderes mundiais sobre o dever dos EUA de agir contra o Iraque.
Gephardt e Hastert disseram ao canal CNN que, no encontro de quinta-feira, dia 5, receberam algumas informações novas, mas nada que alterasse a idéia geral do cenário, formada previamente. Os congressistas afirmaram que uma divulgação detalhada das acusações contra o Iraque e a conquista de apoio interno e externo eram fundamentais para o sucesso de qualquer ataque.
– Sabemos que eles possuem armas de destruição em massa. Precisamos convencer disso a população norte-americana e nossos amigos e aliados do mundo todo – disse Hastert à NBC.
As informações são da agência Reuters.
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