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O Vaticano disse nesta segunda-feira, 9 de setembro, que qualquer ação militar contra o Iraque deve antes receber aprovação das Nações Unidas. A posição ficou clara em uma entrevista do chanceler do Estado pontifício, arcebispo Jean-Louis Tauran, a ser publicada na terça-feira, dia 10, pelo jornal católico Avvenire.
– Se a comunidade internacional julga oportuno recorrer ao uso proporcional da força, isso deve ser parte de uma decisão tomada no âmbito da ONU – afirmou Tauran.
O chanceler-arcebispo disse que, caso os Estados Unidos decidam agir por conta própria, estariam "impondo a lei do mais forte". Ele recomendou que o Iraque não seja isolado nas discussões e que a decisão final leve em conta também as conseqüências para os civis e as repercussões na estabilidade da região e do mundo.
– Obviamente não se pode combater um mal com outro, lançar o mal contra o mal – disse Tauran.
Ele afirmou que só o diálogo pode resolver uma questão com um país que "rompeu as regras do direito internacional.''
Na quinta-feira, 12 de setembro, o presidente dos EUA, George W. Bush, discursará à Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) para tentar convencer quase 200 países da ameaça representada pelas supostas armas de destruição em massa do Iraque. As informações são da Agência Reuters.
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