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O primeiro-ministro espanhol, José Maria Aznar, disse ao presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, que apoiaria um ataque liderado pelos Estados contra o Iraque, caso Saddam Hussein se recuse a permitir inspeções de armas, informaram jornais na quarta-feira. Na véspera do aniversário de um ano dos ataques de 11 de setembro, Aznar telefonou a Bush e lhe disse que seria preferível, mas não essencial, uma nova resolução da Organização das Nações Unidas (ONU) apoiando uma ação militar contra o Iraque, disseram jornais espanhóis, citando fontes próximas a Aznar.
Um porta-voz de Aznar disse na quarta-feira que o primeiro-ministro ofereceu a Bush o "apoio (espanhol) na luta contra o terrorismo internacional'', mas disse que a ''intervenção militar nunca foi discutida em termos concretos'' no telefonema. O porta-voz, no entanto, afirmou que não estava negando as notícias de jornal, descrevendo-as como uma "interpretação razoável''.
Aznar, de centro direita, tem sido um dos defensores dos Estados Unidos desde os ataques contra o World Trade Center e o Pentágono, oferecendo imediatamente o uso de suas bases aéreas para ataques de retaliação, se fossem necessários. Os Estados Unidos não chegaram a solicitar o uso das bases espanholas para a guerra no Afeganistão. Mas o gesto confirmou a Espanha como um dos mais firmes defensores dos EUA, ao lado da Grã-Bretanha. As informações são da agência Reuters.
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